Pages

Subscribe:

domingo, 16 de outubro de 2011

"É a imprensa, baby"

O texto a seguir foi escrito por Contardo Calligaris para a Folha, em 31 de julho de 1998 (um ano após a estreia do filme Quarto Poder). Achamos que vale a pena lê-lo, pois apresenta uma visão interessante sobre a mídia.


Aparecemos, logo existimos

CONTARDO CALLIGARIS
especial para Folha

Lembro de Humphrey Bogart, orientando o microfone do aparelho telefônico na direção das rotativas que começam a imprimir o jornal da manhã. Lembro da pergunta inquieta do malandro (com coisas para esconder) que está na linha escutando: “Mas o que é esse barulho?” Bogart responde: “A imprensa, baby, e não tem nada que você possa fazer para pará-la”. Só não consigo me lembrar do filme. Talvez fosse “The Harder They Fall”, de Mark Robson.

sábado, 15 de outubro de 2011

O Quarto Poder

Dessa vez nós trouxemos um filme que possibilita discutir sobre a ética no Jornalismo.  Ele se chama O Quarto Poder, foi lançado em 1997 e é estrelado por Dustin Hoffman e John Travolta. O título do filme (em português) é uma alusão aos três poderes do Estado - Executivo, Legislativo e Judiciário - sendo o poder da mídia, com a sua capacidade de manipular a opinião pública, o quarto poder. Abaixo você lê a sinopse e confere o trailer do longa (que infelizmente está sem legenda...):


Max Brackett (Dustin Hoffman, de Esfera) já foi o mais popular repórter da TV americana, mas agora vive no anonimato. Ao entrevistar a diretora de um museu, ele se depara com uma história que pode mudar o rumo de sua carreira. Dentro do museu, o ex-segurança, Sam Baily (John Travolta, de O Fenômeno), exige seu emprego de volta. Armado até os dentes, ele dispara um tiro acidental e, a partir daí, sua situação fica ainda mais complicada. Desesperado, Sam acaba fazendo a diretora do museu e um grupo de crianças como reféns. Um erro fatal que oferece ao repórter a oportunidade de mostrar ao mundo que ainda está em forma. Afinal de contas, ninguém sabe criar e conduzir uma notícia como Max Brackett...
  

domingo, 9 de outubro de 2011

Entrevista: Luís Carlos Rossi

O diretor de arte/cenografia e também ator, Luís Carlos Rossi, formado pela EAD, turma de 1976, trabalha com cinema, teatro e televisão.

Como é tratada a ética no seu trabalho?

Eu creio que a ética é a honestidade, responsabilidade, conhecimento, credibilidade que o profissional tem que ter perante o público ou produto que está trabalhando, seja no cinema, teatro, televisão ou qualquer outra profissão. Eu não posso enganar ou esconder uma verdade, ou seja, não posso mostrar um objeto fora da sua época, fora do seu contexto. A informação tem que ser precisa, ter origem. Eu posso transformá-la, representá-la, mas nunca modificá-la. Por exemplo: o Brasil foi descoberto em 22 de abril; eu posso dizer/mostrar isso de várias maneiras, mas não posso alterar ou modificar a data da descoberta porque a informação foge/contraria a verdade. Seria antiético. 

sábado, 8 de outubro de 2011

Charge

Ética em quadrinhos

Ao pesquisar na internet, encontramos várias charges interessantes sobre ética. Escolhemos algumas para compartilhar aqui no blog; no próximo post nós publicaremos uma de nossa autoria. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Notícia: estreia do filme Capitães da Areia

Nesta semana estreia nos cinemas o filme Capitães da Areia. Baseado no livro homônimo de Jorge Amado, o longa foi dirigido pela neta do escritor e conta a história de meninos abandonados que, liderados por Pedro Bala, lutam para sobreviver nas ruas de Salvador. 
Em meio à pobreza e na ausência de familiares, os "Capitães" - como são chamados - cometem crimes e levam uma vida de marginais. É nesse ponto que podemos discutir sobre ética: em primeiro lugar, a sociedade e o governo não têm o dever de zelar por essas crianças? Em segundo lugar, será que essa indiferença justifica seus atos? Assista ao trailer a seguir:



domingo, 2 de outubro de 2011

A polêmica do Direito Criminal

Permanecendo na questão da ética no Direito, reunimos dois textos interessantes sobre o assunto: o primeiro, uma notícia extraída do jornal O Estado de S. Paulo, traz uma resposta da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) à uma declaração polêmica de um advogado criminalista. O segundo é um artigo escrito justamente por um advogado criminalista, no qual apresenta as dificuldades do ofício, o preconceito sofrido por parte  da população e pelos próprios colegas e esclarece o real papel dos profissionais dessa área. Confira a seguir:

OAB repudia advogado da ''ética de bandido''

Jefferson Badan defende criminoso que participou de latrocínio na USP e, em entrevista anteontem, disse que quem é do crime não entrega parceiro

11 de junho de 2011 | 0h 00
William Cardoso - O Estado de S.Paulo

A declaração do advogado Jefferson Badan associando o crime a uma profissão e dizendo que todo bandido tem ética foi repudiada pela seção paulista da Ordem  dos Advogados do Brasil (OAB-SP). A afirmação de Badan foi feita anteontem,    em defesa de Irlan Graciano Santiago, de 22 anos, que participou em 18 de maio do assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24, no câmpus da Universidade de São Paulo (USP), no Butantã, zona oeste da capital.

O Poder e a Lei

O próximo filme que selecionamos aborda a questão da ética no Direito e se chama O Poder e a Lei. Abaixo segue a sinopse e o trailer:


Mick Haller (Matthew McConaughey) é um advogado diferente, a começar pelo seu local de trabalho devidamente instalado no banco de trás de seu carro, um automóvel modelo Lincoln. Separado da competente promotora Maggie (Marisa Tomei), ambos possuem uma filha e tudo corria bem com ele defendendo pequenos conflitos, mas um dia um caso importante caiu em suas mãos e ele estava disposto a provar a inocência do réu, um jovem milionário (Ryan Phillippe) acusado de assassinato. Só que ele não imaginava seu cliente escondendo a verdade, o que pode tornar todo o processo numa causa perdida.

sábado, 1 de outubro de 2011

Resenha: Não Me Abandone Jamais

O filme Não me Abandone Jamais, dirigido por Mark Romanek e escrito por Kazuo Ishiguro, relata a história de clones criados para serem doadores de órgãos.


O início do filme mostra um colégio interno, na Inglaterra, onde crianças cresciam com um único intuito: ao alcançarem a adolescência, doariam seus órgãos. A princípio, os alunos não sabiam o real propósito de serem “crianças especiais” (palavras da professora da escola).
O auge da trama acontece no momento em que os adolescentes se apaixonam e resolvem pedir o adiamento da doação para poderem viver um pouco mais, pois muitos não chegam à terceira cirurgia. Cena tocante em que aflora a interpretação dos atores, em que palavras são desnecessárias, pois elas se encontram nas entrelinhas e tudo é dito pelo olhar.