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sábado, 5 de novembro de 2011

Resumo: O quarto poder

Costa Gavras, polêmico diretor grego, apresenta em O quarto poder a história de um vigia de museu (John Travolta) que subitamente é demitido de seu cargo. Desesperado e sem saber como contar para família – que depende de seu salário – ele invade o museu e toma as crianças que estavam no local como reféns. Em poucos minutos, a polícia e a imprensa estão em frente ao prédio, criando um grande clima de tensão; ao mesmo tempo, um repórter com a popularidade em baixa (Dustin Hoffman) aproveita a situação para retomar seu posto. A partir daí uma sucessão de acontecimentos vai desencadear a transformação do vigia em herói popular e vítima do sistema, à medida que o repórter vai manipulando e moldando a situação a seu gosto. Os acontecimentos que se seguem colocam o repórter em dúvida e este começa a questionar seus próprios atos, mas é tarde e o “circo” já está montado. A polícia quer que o vigia se renda, culminando em um trágico final.

domingo, 16 de outubro de 2011

"É a imprensa, baby"

O texto a seguir foi escrito por Contardo Calligaris para a Folha, em 31 de julho de 1998 (um ano após a estreia do filme Quarto Poder). Achamos que vale a pena lê-lo, pois apresenta uma visão interessante sobre a mídia.


Aparecemos, logo existimos

CONTARDO CALLIGARIS
especial para Folha

Lembro de Humphrey Bogart, orientando o microfone do aparelho telefônico na direção das rotativas que começam a imprimir o jornal da manhã. Lembro da pergunta inquieta do malandro (com coisas para esconder) que está na linha escutando: “Mas o que é esse barulho?” Bogart responde: “A imprensa, baby, e não tem nada que você possa fazer para pará-la”. Só não consigo me lembrar do filme. Talvez fosse “The Harder They Fall”, de Mark Robson.

sábado, 15 de outubro de 2011

O Quarto Poder

Dessa vez nós trouxemos um filme que possibilita discutir sobre a ética no Jornalismo.  Ele se chama O Quarto Poder, foi lançado em 1997 e é estrelado por Dustin Hoffman e John Travolta. O título do filme (em português) é uma alusão aos três poderes do Estado - Executivo, Legislativo e Judiciário - sendo o poder da mídia, com a sua capacidade de manipular a opinião pública, o quarto poder. Abaixo você lê a sinopse e confere o trailer do longa (que infelizmente está sem legenda...):


Max Brackett (Dustin Hoffman, de Esfera) já foi o mais popular repórter da TV americana, mas agora vive no anonimato. Ao entrevistar a diretora de um museu, ele se depara com uma história que pode mudar o rumo de sua carreira. Dentro do museu, o ex-segurança, Sam Baily (John Travolta, de O Fenômeno), exige seu emprego de volta. Armado até os dentes, ele dispara um tiro acidental e, a partir daí, sua situação fica ainda mais complicada. Desesperado, Sam acaba fazendo a diretora do museu e um grupo de crianças como reféns. Um erro fatal que oferece ao repórter a oportunidade de mostrar ao mundo que ainda está em forma. Afinal de contas, ninguém sabe criar e conduzir uma notícia como Max Brackett...
  

domingo, 9 de outubro de 2011

Entrevista: Luís Carlos Rossi

O diretor de arte/cenografia e também ator, Luís Carlos Rossi, formado pela EAD, turma de 1976, trabalha com cinema, teatro e televisão.

Como é tratada a ética no seu trabalho?

Eu creio que a ética é a honestidade, responsabilidade, conhecimento, credibilidade que o profissional tem que ter perante o público ou produto que está trabalhando, seja no cinema, teatro, televisão ou qualquer outra profissão. Eu não posso enganar ou esconder uma verdade, ou seja, não posso mostrar um objeto fora da sua época, fora do seu contexto. A informação tem que ser precisa, ter origem. Eu posso transformá-la, representá-la, mas nunca modificá-la. Por exemplo: o Brasil foi descoberto em 22 de abril; eu posso dizer/mostrar isso de várias maneiras, mas não posso alterar ou modificar a data da descoberta porque a informação foge/contraria a verdade. Seria antiético.